domingo, 26 de setembro de 2010

O TRISTE FIM DO FUTEBOL EM CAÇU

a faixada principal do estádio é a própria imagem do descaso.

Imagem do que restou do antigo vestiário de visitantes.

As máquinas trabalham na destruição do único campo de futebol da cidade.

Reservatório de água que era usado para manter o gramado sempre impecável.



O antigo agasalho do GDC, que se mistura a poeira da destruiçao e as lágrimas do torcedor desolado



Depois do fim do GRÊMIO DESPORTIVO CAÇUENSE-(GDC), quando há mais de 10 anos caiu nas mãos de pessoas cujo objetivo não é o mesmo daqueles que sempre trabalhou para colocar o time da cidade nas paginas esportivas das principais fontes de noticias do Estado. Agora a esperança daqueles que cultivam o amor pelo esporte, e que ajudaram a construir uma história vitoriosa para o futebol daquela cidade chega ao final com a destruição do Estádio municipal, único campo de futebol da cidade que vai dar lugar a prefeitura municipal. As imagens acima é fruto da decepção de muitas pessoas naquela cidade, pois se trata de uma praça esportiva cuja luta solitária de um homem importante da cidade, chamado Sebastião Vieira Neto, conhecido popularmente como Lola, transformou em um simples campo de futebol, mas com estrutura para receber melhoramentos. Ainda na década de 60 quando um fazendeiro da região Sr. Juarez Gama da Silva (Nego da Ana), sem nenhum tipo de ligação com o esporte, mais com entendimento que isso representa muito para a população de Caçu, e conhecedor da luta do então médico da cidade, Sr. Lola para movimentar o futebol na cidade, fez a doação da área com destino exclusivo para construção de uma praça esportiva, o que foi imediatamente executado por Lola que contou com o apoio dos comerciantes locais e pessoas ligadas ao esporte. Desde então o apoio ao esporte é tema principal nos palanques políticos mediante promessas e mais promessas de candidatos a prefeito e vereador, no entanto entre todos apenas OLDAK MUSA DOS SANTOS, prefeito na década de 80, realmente teve interesse em ajudar o esporte de Caçu, principalmente o futebol, melhorando as condições do campo, transformando em um estádio, embora sem estrutura mais esperando por uma seqüência de melhorias, o campo de jogo teve suas medidas aumentadas de acordo com as exigências da FEDERAÇÃO GOIANA DE FUTEBOL, veio o gramado de boa qualidade, alambrado, pista de atletismo etc. Vestiários e bancos de reserva foram construídos pela diretoria do GDC, na gestão do presidente José Nunes Filho (Guim), em fim havia um trabalho e um planejamento para o futuro, que terminou quando a diretoria do GDC foi parar nas mãos de pessoas com objetivos alheio ao esporte, os quais ninguém sabe quais são. Diretoria essa que aliada ao então prefeito foi iludida pelo mesmo a abrir mão dos direitos que o GDC tinha até aquele momento sobre o estádio, para construção de uma praça esportiva, que unificaria o Ginásio de Esporte e estádio formando um complexo esportivo, o que jamais aconteceu. Hoje a tristeza está estampada no rosto de ex-jogadores como Chicão ídolo do futebol até hoje, não só em Caçu, mais em toda a região, assim como em tantos outros que fizeram a historia dessa praça esportiva que hoje marca o fim definitivo de futebol em Caçu. A imagem do agasalho pendurado na arvore, representa a lembrança de uma época de ouro do futebol Caçuense, hoje é apenas a marca da tristeza e das lagrimas de quem está vendo uma parte de sua vida ir embora junto com os restos do Estádio. O mais triste de tudo é saber que daqui à dois anos novas promessas de apoio ao esporte vão surgir nos palanques políticos nas campanha de sucessão municipal. Queira Deus que um dia outros OLDAKS possam se eleger, ou quem sabe o GDC volte para as mãos de quem realmente é do meio futebolístico. Os esportista de Caçu acredita que o atual prefeito terá boa vontade em resolver a situação de forma a satistazer tanto para os esportista quanto os demais, apesar de não ser muito ligado ao meio esportivo, o mesmo tem se esforça para atender os anseios da população e não sera diferente nesse caso.

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